
As Eleições Municipais e a Comemoração do Dia da Independência batem à porta e não precisamos ser muito críticos e perspicazes para perceber o modismo de acusar todo e qualquer político de ser corrupto, ou chamar nosso país de "merda" ou seja lá o que for.
Eu reconheço a escassez de políticos decentes, mas nessa minha primeira experiência democrática tenho buscado acreditar no poder do voto.
Onde quero chegar:
Nós vivemos fazendo festas e realizando grandes espetáculos. Somos uma fonte cultural que jorra pra todos os lados, mas focamos nosso potencial em determinados 'nichos' e nos mantemos tentando comparar nosso 'mercado'(não mais cultura) ao mercado gringo, que vive elogiando a receptividade e a energia dos fãs brasileiros nos shows realizados aqui. Acho, por fim, que nenhuma pátria se compara ao Brasil no quesito energia. Parece que a tão comentada miscigenação deu essa identidade única a nós. E a pergunta fica:
Como aproveitar essa nossa identidade?
Usando-a em vôos maiores. Deixando de lado a reles piada de político e transformando o potencial jovem em motor principal.
Porque ao invés de passarmos correntes humorísticas por e-mail, não trazemos esse humor pro povo e colocamos os políticos em cheque em plena sarjeta? Porque não organizamos protestos à la "panelaços" argentinos seja lá qual for o tema?
Minha maior decepção é olhar essa bandeira acima e perceber, decepcionado, que ninguém a vê lá no alto a tremular, pois sempre tem algo encobrindo seu verdadeiro valor, sua real representatividade. Como essas árvores da foto.
Ser brasileiro não significa gostar de sofrer, mas sim sofrer e, ainda assim, sorrir! Mas sorrir ao ver o êxito, sorrir de êxtase... Sorrir com aquela sensação de dever cumprido estampado na cara miscigenada.
Eu não quero encerrar esse blog com a solução final, mas dizendo de forma sincera que a minha parte já está sendo feita.
Minha consciência tá ficando limpa. E a sua?
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