O último texto foi escrito com base nas convenções sociais, nos costumes e nas tradições.
Para mim, tudo isso se torna cada vez mais claro e insuportável na medida em que vivo.
Me vejo cada vez mais preso e esmagado por tentativas veladas de me tirar dos eixos. Os eixos que me permitem ser Eu, o Eu que muitos não tardam a descobrir que perderam há tempos.
Antes de mais nada somos animais. Racionais, sim. Mas animais com atitudes e e ecos gerados por essas atitudes.
Somos nada mais, nada menos que frutos do nosso convívio, do nosso habitat.
Se você julga que Maldade e Bondade são inerentes aos seres humanos em sua essência, pense duas vezes. Jamais se esqueça que somos cobertos de adequações e alterações pessoais. Jamais se esqueça que passamos por momentos conturbados e traumatizantes não só em nossa vida e círculo social, mas também na história.
Somos o que nos tornamos com as intempéries e não nascemos dotados de um significado e uma definição para nós e para a vida.
Um comentário:
E mais uma vez, me deliciando em sua escrita (sem viadisse)
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