
É a primeira vez que sento nessa cadeira sem vontade alguma de escrever algo de grande valor ou significado. Não há motivos pelos quais negar. Já percebi que, muitas vezes, minha cabeça regurgita tudo o que poderia transcrever para esse blog. Na verdade, eu sei muito bem que, se fosse para levar a sério, minhas postagens deveriam ser vazias.
Vazias, pois qual a graça de escrever somente para si? Seria hipócrita se negasse a minha vontade de ser lido. Na verdade, não é a falta de leitores, mas sim a falta de debates, comentários e críticas que me atormenta.
Porém, não há como viver para os leitores. A crueza maior de todo esse sentimento que se apodera de mim se refere à vontade de viver cada pedacinho minúsculo das palavras que escrevo. O que me aflige ainda mais é saber que isso tem se mostrado uma tarefa bem difícil de se consumar.
É o mundo ditando suas regras, imprimindo seu ritmo e subjugando-me cada dia mais!
Sou eu me afogando na minha autocrítica, procurando companhia e cavando meu túmulo de possibilidades. Não é de se estranhar que seja uma vala rasa, como uma qualquer, comun numa sociedade exigente e marginalizadora.
Ás vezes, é preciso apenas caminhar, como dizem por aí. Mas caminhar mesmo, descalço e sem saber onde chegar.
Eu, que tanto amo o ato de brandir a espada, sei que é chegado o tempo de guardar as armas.
Como era de se esperar, não há o que dizer além disso. Sou nada, na verdade. Minhas idéias refletem exatamente isso; são idéias sem pé nem cabeça. Até porque não andam, não falam e não se relacionam.
Eu, pelo contrário, ando e tenho pés. Dois, exatamente. Falo e tenho uma boca. E não sou nada mais que isso. Não deveria desejar ser mais que isso!
Eu, pelo contrário, ando e tenho pés. Dois, exatamente. Falo e tenho uma boca. E não sou nada mais que isso. Não deveria desejar ser mais que isso!
Um comentário:
Ás vezes, é preciso apenas caminhar, como dizem por aí. Mas caminhar mesmo, descalço e sem saber onde chegar.
gostei dessa parte lee.
vo acompanhar teus posts, gostei do que li nesse ultimo
abraço cara
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