Ontem entrei no Auditório Dom Gilberto no Campus I da PUC-Campinas com a certeza que encontraria todos os lugares ocupados.
Acertei.
O debate trouxe muitos estudantes de jornalismo atônitos, curiosos e indecisos.
A mesa prometia: um representante da faculdade de direito e especialista em direito constitucional, o diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do estado de São Paulo e nomes de peso da própria faculdade.
Após a abertura - emocionada - realizada pelo queridíssimo professor Geribello, foi à frente quem eu mais queria ouvir: Vedovatto, o cara que nos daria a dimensão exata da decisão do STF.
Papo claro o dele, apesar do vocabulário técnico. Eu saquei tudo direitinho: a decisão só pode ser revista se a opinião do Supremo for alterada. A partir disso, então, passamos a discutir quais as formas de fazer isso acontecer. E o caminho não é tão complicado assim...
Ok, sem problemas. Dúvidas derrubadas, enfim.
Agora, então, seria necessário fazer tudo em conformidade com a real dimensão do fato. Ou seja, não é uma emenda constitucional que resolverá o nosso problema (Mendes já se pronunciou: só aceita se não ferir a decisão do Supremo). Não dessa vez!
Afinal, de emendas já estamos cheios!
A situação exige outro viés.
Exige, portanto, que a decisão tomada sem a voz da sociedade e dos envolvidos seja reavaliada pelas cabeças pensantes do nosso órgão maior de justiça. Dessa vez contra-argumentos não faltam. E temos conosco a maioria das pessoas!
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