
Nos bares é prolixa, prolífica e etílica. Por vezes, teimosa.
Na rua é ligeira e atenta. E diz saber das coisas.
Anda na madrugada como quem devora asfalto e tempo, tudo de uma vez. Aliás, um dia desses, cairá feio, mas não vai se importar - dar de ombros também é uma especialidade sua.
Beija quando quer, mas bate em homem chato. Definitvamente também não é flor que se cheire. Ou melhor, flor que se cheire sempre.
É confusa também, vale dizer. E não só por ser tudo numa só, mas porque ás vezes não se dá conta do que é. Ás vezes nem sabe quem é e o que quer.
Mas quem sabe ler minúcias, sabe ler Minú. Ela não é como outra mulher, já que nenhuma mulher é como outra. Mas é tão mulher quanto todas: tem finitude imensurável e inigualável.
Aos desavisados, mulher não tem fim. E Minú é mulher, simples assim.
3 comentários:
Muuuuitas mulheres por ai se lessem isso, iriam se ver no texto !
Me inspirei em todas as mulheres que conheço para começar a escrever sobre Minú, Gutão. Com toda certeza essas 'muitas' que você citou estão na conta.
Muito bom, e acima disso, extremamente verossímil.
Parabens! E o Falso Prison Blues ta aberto para funcionamento, mas uma vez
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