sexta-feira, 2 de maio de 2008

Os Dias

Febril, cansado e fraco.
É assim que estou neste momento que vos(?) escrevo.
E foi assim, nesse comportamento típico de um doente (quieto e implicante), que pude ver com certa nitidez a espessura da falácia humana. Ou melhor, o reconhecimento que muitos gostariam de ter.
Tem relação com o fardo (entende-se obrigações e responsabilidades impostas) que carregamos e as reclamações que vêm atreladas a ele.
É aquela velha história: "Se eu tivesse dinheiro..." ou "Se eu tivesse tempo..."
Porra!
Fardos são injutos, eu sei. Mas querer que todos reconheçam essa injustiça é fraqueza.
Conviva com isso e lute para carregá-los com maestria, ou ainda, em retirá-los de vez de seus ombros!

Se pudéssemos alterar a lei "Veja como sofro. Veja como sou vivido e experiente!" para "Vivo, sofro e, assim, aprendo" as coisas seriam muito melhores.
O grande problema do ser humano é tentar ser o que o outro gostaria de ver, ou ainda tentar ser algo que não é.

Soa repetitivo, mas repare ao seu redor... Quantos se deixam para viver a vida de outros. E, esses outros, vivem a vida de terceiros... E assim vamos nós, pois ninguém vive a sua própria vida!

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