Antes de mais nada, quero muito ser econômico nas palavras.
Então, que assim seja!
Somos a antítese da Vida e da Morte.
E, como seres racionais, curiosos e carentes, precisamos nomear as coisas. Vida e Morte são isso: a dupla mais famosa entre os seres humanos! O nome que se dá a algo insustentável.
A primeira é sempre descrita em versos famosos. Está sempre por aí em filosofadas massificadas e bem difundidas. Existe desde uma fala cotiana até um verso de algum poeta de almanaque.
A segunda é bastante temida, pois a culpa do surgimento das religiões, dogmas e sofismas atribui-se a ela. Mas a origem de sua má fama se deve ao fato inegável da Morte matar a Vida e, por isso, se tornar a vilã de nossa novela.
Tá, ok.
Grande bosta.
Então vamos à conclusão implícita de nossa personagem falecida da postagem passada:
Ele curtia a vida seguindo as regras, mas achando que desbravava, desfrutava e se deliciava com uma seiva inigualável. Mal sabia ele que aquele sabor era comum e igual para todos!
A Vida, na visão de nossa personagem, é a mulher que não se valoriza. Porém, ela se mostra ser bem diferente. Ela é indomável, cheia de interesses e arredia.
A Morte é a dama independente, o tipo de mulher que nega um drinque pago e o manda de volta. Aquele tipo que assusta os homens e tem todas as respostas. Ela é má. Mas é assim por não ser comum e acessível.
A verdade em questão é somente essa: a resposta pronta. A idéia que temos da vida e da morte.
Porque não negá-las ou aceitá-las, indo contra o que é imposto?
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