sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ainda Ácido

Há um bom tempo já venho percebendo a evacuação de pessoas sinceras em minha vida.
Elas se vão ao passo que eu avanço. O tempo parece me isolar cada vez mais!
Também pudera; já se foram os tempos infantis de impulsos despreocupados. Lá podíamos ser frágeis e débeis.
Quando estendo meus braço em auxílio ou amizade, sinto-me tolo. Dá um asco profundo perceber braços estendidos esperando, em troca, oferendas. O que vejo, com nojo, é a pregação da bondade. Bondade sob algum preço.
Não são os deuses, mas sim os frutos da vontade que deveriam recompensar o bicho homem.
Ofereço-me.
Em troca recebo a gratidão mundana, apressada, que não passa de um consentimento interno; deve-se prosseguir. É a lei.
Citei os deuses, mas não os culpo. Eles são resultado de maus seguidores de si mesmos. Homens capengas, comedores de capim. Essa é a maioria!
Deuses são mentira porque não existem homens de verdade!
Deuses não existem porque homens não existem!

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