terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quando a expectativa é zero

Quando eu virei a cara para o blog e para a arte de colher pensamentos, surpreendi-me!
É como quando o mar vem e regurgita na orla tudo que estava perdido em suas profundezas. E justamente quando você estava distraído, olhando o horizonte.
Assim foi hoje, quando flertava com os tantos afazeres que tenho... Sentei-me aqui e pus-me a suar no ócio! Eis que, de repente, como uma serpente - a de Morrison -, volto ao que sempre fui.

O pensamento que vem a seguir foi uma constatação oblíqua, meio a contragosto. Mas ela, afinal, veio.
Como, então?
Mistério meu desvendado: não havia expectativa interna. Sim, porque sou meu grande inimigo - alguns sabem.

Aí, depois da dosagem twíttica, está:


Minha relação com a música é tão estreita que não sei onde acabo e ela começa. Tudo tem sempre trilha sonora em minha vida.
Aliás, não tocar nenhum instrumento é como quando eu apenas lia: não desvirtuava o valor de nada saber, mantinha-me sedento e faminto.
Mas essa é apenas uma teoria que, afinal, é a prova: teorizo ao invés de buscar. Não por arrogância, mas por acreditar já estar pronto para isso.
Se eu dominar a música, então, ela não me dominará como domina hoje. E, sinceramente, não sei se quero isso.

Ao som de: "Accuser/ Opposer" - Marduk, coincidentemente.

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Nada demais para os outros, novamente.

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