
Torna-se ainda mais desconcertante quando o sorriso desaparece. Sua atmosfera solene lhe dá requintes bestiais – uma divina besta, diga-se – e só não se torna esfinge grega porque não indaga primeiro e nem fica no caminho. Afinal, ninguém a transpõe.
Todos logo erram e, por certo, fogem acossados.
Apesar de não perguntar, não surgir no caminho e não pedir para ser decifrada como a própria esfinge, Minú, ainda assim, é devoradora. Guarda consigo um desejo imensurável bem maior que qualquer desejo dirigido a ela.
Ela não está no caminho. Ela o é e o percorre. É preciso apressar-se se quiser alcançá-la, pois é ela quem dita o ritmo.
Minú é o seu próprio caminho e é mulher acima de tudo. E, como já dito "aos desavisados, mulher não tem fim. E Minú é mulher, simples assim".
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